Relva Verde

Imperador Sem Teto

Compositor: Patrick Passos (NES)

O barulho do ônibus ali na frente
A brisa leve do interior do Paraná
Entrando pela janela, jogando para longe a fumaça tão amada do cigarro
Os bem-te-vis competindo sempre enquanto toca bach na minha vitrola
E eu ali
Criando minhas desculpas com a melhor ração do mercado
O azul do céu aqui é tão lindo
O verde das araucárias
Um pássaro lá do alto
Acima disso tudo
Conectado

Levanto do sofá
O vento jogou longe uma das minhas telas
Me asseguro que isso não aconteça mais
Hoje o dia está realmente lindo
Não pelo Sol que deixei entrar à casa toda abrindo todas as janelas
Porque lindo também são os dias escuros, e podes apostar
Curitiba esbanja isso (amo)

Lindo por todas as possibilidades
Tenho escrito essas coisas nos últimos dias, às vezes são gostas. Outras
Marés intermináveis

Saber o que se quer realmente serve de alguma coisa? Por que devo saber onde chegar se eu só que ir?

Levanto novamente, faço isso inconscientemente quase o tempo todo - caminho pela casa sem saber onde ir
Paro em qualquer lugar
Sem julgamento algum pelo local

Procuro minha vergonha na cara como se estivesse procurando minha carteira vazia
Achei meu cigarro
E de brinde uma sobra de vinho na geladeira
Aberto e decompondo
Me devolvendo para mim
Sujo minha barba tomando o último gole
Limpo com a minha canusa que faz três dias que eu não tiro
Últimos goles requerem últimas chances/o fim

Existe uma guerra sendo travada
Longe dos meus olhos
Ela se esconde atrás da relva verde
No canteiro do vizinho

Eu quero morrer
Mas não tenho coragem
Eu quero viver
Mas não tenho dinheiro

Graças! Aqui eu nem preciso
Mas ainda quero, mesmo não sabendo
O que querer

O barulho do ônibus ali na frente
A brisa leve do interior
Entrando pela janela, jogando para longe a fumaça tão amada do cigarro
Os bem-te-vis competindo sempre
E eu ali
Criando minhas desculpas com a melhor ração do mercado
O azul do céu aqui é tão lindo
O verde das araucárias
Um pássaro lá do alto
Acima disso tudo
Conectado

Levanto do sofá
O vento jogou longe uma das minhas telas
Me asseguro que isso não aconteça mais
Hoje o dia está realmente lindo
Não pelo Sol que deixei entrar à casa toda abrindo todas as janelas
Porque lindo também são os dias escuros

Lindo por todas as possibilidades
Tenho escrito essas coisas nos últimos dias, às vezes são gostas. Outras
Marés intermináveis

Saber o que se quer realmente serve de alguma coisa? Por que devo saber onde chegar se eu só que ir?

Levanto novamente, faço isso inconscientemente quase o tempo todo - caminho pela casa sem saber onde ir
Paro em qualquer lugar
Sem julgamento algum pelo local

Procuro minha vergonha na cara como se estivesse procurando minha carteira vazia
Achei meu cigarro
E de brinde uma sobra de vinho na geladeira
Sujo meu rosto tomando o último gole
Limpo com a minha camisa que faz três dias que eu não tiro

Existe uma guerra sendo travada
Longe dos meus olhos
Ela se esconde atrás da relva verde
No canteiro do vizinho

Eu quero morrer
Mas eu não tenho coragem
Eu quero viver
Mas eu não tenho dinheiro

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